Me
acaba de poner mi hermana sobre aviso de
que ya el profesor Francisco García Jurado ha dado buena cuenta del tema en diversos artículos, por lo que
enlazo con su presentación divulgativa en slide y con su blog. Aunque los objetivos -científico versus semilúdico - son diferentes, doy lógicamente por vistos los tratados
ampliamente por él (y si lo sé antes, me hubiera ahorrado la mitad). A ver si no me repito.
[Como
he estado ausente muchos días leyendo, me ha dado tiempo a preparar las maletas para
hacer un pequeño tour por Europa,
empezando por visitar a mis hermanos portugueses.]
Aquilino
Ribeiro es un novelista nacido en 1885 y muerto hace 50 años, que en 1961 publicó sus
memorias, Um escritor confessa-se, de
sabor queiroziano. En ellas da cuenta de su paso por el seminario de Viseu (pero
Beja en las memorias). Sobre si allí se aprendía latim de verdad o uno de
hojalata, se pode juzgar por la excepción del compañero Pinho Brandâo:
O
rapaz tinha dado boa conta nas primeiras
letras e nâo mentiu nos sequentes passos de preparatorista. Cedo se
singularizou até pola boa memória. Em matéria
de meter no caco, era um barra: Foi assim que se tornou um ás nos
latins, sendo sendo
certo que o conhecemento desta língua depende do poder de retentiva, como
sugere o ditado: conjuga e declina, saberás a língua latina.
Nós, sempre
que tropeçávamos na traduçâo dos textos
ou em qualquer amfiguri da linguagem, íamos ter com Brandâo. Ele, de duas
palhetadas, tirava-nos de dificuldade. Mas
nâo era apenas no latim-lataô que era mestre.
Em qualquer autor clássico do Lácio ou obra didáctica em latim, navegaba com a
prontidâo duma piroga na água morta dum río.
Este latín-latón debía ser
una mezcla de reglas de gramática y píldoras eclesiales con pronunciación degenerada, de las que la propia
masa estudiantil hacía burla:
-
Repitam a ladainha!
Repetíamo-la entaô em voz altisonante, tâo cheia de
fervor como manobra de companha ao desferrar as velas. E, como un desconchavo
chama outro, nós inventamos un ersatz para aquele ora pro nobis […]
-
Santa Maria!
-
Farrapos novos!
-
Santa Dei Genetrix
-
Farrapos novos!
-
Santa Virgo Virginum!
-
Farrapos novos
Mercê dos consonantes análogos, só muito ao pé se
distinguiariam no feixe sonoro as vozes sacripantas
El segundo problema – y más importante: para qué sirve el latín- que hay que abordar, también lo toca de pasada, cuando debate en el Congresso de ex-seminaristas con el representante infiltrado del arzobispo de Évora:
- Tomo nota –
acudi eu – que nâo foi para nos ajudar a encontrar soluçâo do problema que nos
preocupa, que é acima de tudo do tempo
e
latim perdido…
Y ambos, cuando buscaba un oficio tras su marcha del
seminario:
Falhou tambén
a pretensâo a amanuense dos Caminhos de Ferro. Eram à volta de duas centenas os
candidatos, porventura os mais deles portentos na matéria, onde
o meu latim-latâo nâo tinha voz activa nem passiva E pela primeira vez reconheci o que
significa no plano da vida prática mudar de rumo à procura dun oficio longe
daquele para que se vinha batendo sola.
Para quien piense: “Ora essa! Vens-nos com coisas do tempo
da Maria Cachucha o de El-Rei Sebastiâo? Agora é tudo de forma diferente”, le
recomiendo echar un vistazo a esta auto-entrevista de Mário de Carvalho (ver autopregunta 8, con motivo de haber
utilizado la expresión quia nominor leo
poco antes). Ahora me voy, que tengo que buscar embarque hacia el Norte.
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